Exame de Sangue
Saiba como ele é importante em várias etapas da gestação
Artigo publicado por Patrícia Ribeiro nas categorias: Exames, Gravidez, Saúde, Será que estou Grávida
O exame de sangue é um aliado importante para a futura mamãe: além de dar a boa notícia, confirmando a gravidez, é um procedimento que será repetido no início e na metade da gestação, verificando o estado geral da mulher. Caso algum problema seja identificado, o médico consegue controlar, garantindo assim o bom desenvolvimento do bebê.
O exame de sangue que detecta se a mulher engravidou é o chamado beta hCG. Seu médico irá prescrever o teste, que é realizado em laboratório. Alguns laboratórios realizam o exame sem o pedido médico. O beta hCG verifica a quantidade do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), que só é produzido no corpo durante a gestação.
Como confirmar?
Como saber se estou grávida com o exame de sangue? O exame pode ser de dois tipos: qualitativo e quantitativo. O qualitativo aponta a presença ou não do hormônio, indicando resultado positivo ou negativo para a gravidez. Já o quantitativo aponta a concentração do hCG no sangue e indica gravidez caso seja detectado pelo menos 25 IU/l de hCG. Como se pode ver não há dificuldade alguma para interpretar exame de sangue. O melhor é já fazer o beta hCG quantitativo, pois o obstetra vai precisar desse dado apontado no teste.
No Pré-natal
No início do pré-natal, o médico vai pedir um exame de sangue completo para analisar uma série de itens, dentre eles:
- Grupo Sanguíneo e Fator RH: é necessário para verificar se não haverá incompatibilidade entre o sangue materno e do bebê. Caso o pai seja Rh positivo e a mãe, negativo, o obstetra intervém com a imunoglobina, para que a gestante não produza anticorpos para atacar o sangue do filho.
- Ferro: verifica o nível de ferro no sangue da mãe, mineral importante para o crescimento do bebê.
- Nível de açúcar: para detecção e controle de diabetes.
- Ácido úrico, ureia, creatinina: verificam a função renal. Alterações podem indicar pré-eclâmpsia, que pode trazer sérios riscos para a mãe e bebê. Se detectado algum problema, o médico já intervém para controlar o quadro.
- TSH, T3, T4 livre, anti-TPO: verifica alterações da tireoide, principalmente hipotireoidismo.
- HIV: Se a mãe apresentar o vírus, medicamentos podem diminuir o risco da transmissão para o filho.
- Hepatites: podem provocar malformações fetais. Os recém-nascidos infectados com hepatite B aguda ou crônica devem ser vacinados nas primeiras 12 horas após o parto.
- Rubéola: nesse caso, o melhor é que a mulher já tenha tomado a vacina contra a doença, que causa malformações no feto.
- Herpes: o vírus pode trazer algumas complicações para o bebê. Se detectada a infecção na gestante, é possível tratar a doença.
- Toxoplasmose: verifica se a mulher já teve a doença. Se ela nunca teve toxoplasmose deve se prevenir, evitando comer alimentos crus fora de casa e, caso tenha gatos em casa, evitar limpar a caixa com as fezes do animal. A toxoplasmose leva a malformações fetais.
- Citomegalovírus: se for detectado precocemente que a mãe apresenta o vírus, já deve ser iniciado o tratamento do recém-nascido. O citomegalovírus pode provocar pneumonia, icterícia, baixo peso, epilepsia e até paralisia cerebral nos bebês.

Autora
Patrícia Ribeiro é mamãe 24h por dia de dois filhos maravilhosos e dedica seu raro tempo livre à compartilhar suas descobertas com outras mamães.
Beatriz
Fiz um beta hcg deu 105592,0 mUI/ml
Isso quer dizer que é positivo ?
ROSEMERI
25549,0
hcg beta
Não consigo identificar
valor referencia 5.3