Prisão de Ventre em Bebês
Saiba tudo sobre a prisão de ventre nos bebês
Artigo publicado por Patrícia Ribeiro nas categorias: Até 1 Ano, Bebês, Recém Nascidos, Saúde
A prisão de ventre é bastante comum em adultos, mas será que é comum em bebês? O que as mamães podem fazer para ajudar seus bebês a passar por isso? O assunto merece muita atenção, pois deve ser tratado da melhor forma possível para o pequeno.
O que é prisão de ventre?
A prisão de ventre também é chamada de constipação intestinal. Ela é caracterizada pela dificuldade de evacuar (fazer cocô) e a presença de muito desconforto e dor, além da necessidade de se fazer muito esforço para defecar.
Em alguns casos, ela pode facilitar o surgimento de hemorróidas ou fissuras anais, que são muito doloridas e necessitam de cuidado próprio.
Os principais sintomas da prisão de ventre em bebês
Quando seu bebê fica alguns dias sem fazer cocô é normal você se preocupar e desconfiar de que ele esteja com prisão de ventre. Mas não é só esse sintoma que caracteriza esse estado.
Na verdade, o fato de seu bebê não fazer cocô todo dia, ou diversas vezes por dia, não quer dizer que ele esteja passando por isso. Se desde pequenininho o intestino dele trabalha dessa maneira, é normal. Mas, se ele começa a diminuir a freqüência de evacuar e começa a apresentar esforço maior ou dor toda vez que vai fazer cocô, aí pode sim ser prisão de ventre.
Para saber se esse é o caso do seu filho, observe os hábitos dele e o estado de seu cocô. O cocô do bebê deve ser pastoso ou quase líquido. Se ele começa a fazer cocô durinho, seco ou de bolinha é sinal de prisão de ventre.
Outros sintomas comuns são:
- Dor de barriga que só melhora depois de fazer cocô;
- Abdome duro, inchado, cheio de gases;
- Irritabilidade;
- Traços de sangue nas fezes do bebê;
- Cocô muito líquido e em pouca quantidade.
Quais as principais causas da prisão de ventre em bebês
A prisão de ventre é muito comum em bebês que não são alimentados no peito. As fórmulas lácteas facilitam muito o surgimento da prisão de ventre. Desidratação ou adaptação a novos alimentos também favorecem. Em alguns casos, a criança pode começar a segurar o cocô, pois associa o ato de evacuar com dor.
Como tratar
- Massageie a barriga do seu bebê, fazendo movimento de bicicleta com suas perninhas;
- Amamente-o no peito;
- Aumente a quantidade de líquido oferecido ao seu bebê, caso o amamente no peito, beba mais água (cerca de 4 litros por dia);
- Pergunte ao médico se pode trocar a fórmula do seu bebê (leite em pó).

Autora
Patrícia Ribeiro é mamãe 24h por dia de dois filhos maravilhosos e dedica seu raro tempo livre à compartilhar suas descobertas com outras mamães.